O poder dos acessórios no boudoir (e por que até um colar de pérolas pode surpreender)
- sou quem sou
- 25 de mai.
- 2 min de leitura

Tem coisas que, fora do contexto, parecem bregas. Um colar de pérolas, por exemplo. Fácil cair no clichê, né? Mas aí você entra no estúdio, a luz desenha a pele, o silêncio do clique preenche o espaço — e de repente aquele colar vira arte.
É isso que o boudoir faz: transforma.
Já fotografei mulheres que chegaram com um sapato altíssimo que nunca usaram — e que juraram que “era só pra foto”. Outras trouxeram lenços, bijus de família, lingeries herdadas ou nem tão novas assim. Acessórios que, no dia a dia, talvez nem fossem usados. Mas no ensaio, viraram parte da história.
Porque aqui, tudo ganha contexto. E quando o corpo fala, cada detalhe ajuda a contar.
O colar de pérolas? Já vi em cena de nudez sutil, cobrindo os seios com delicadeza, caindo pelas costas nuas como uma moldura. Já vi combinado com blazer e nada por baixo. Já vi em mulheres que queriam se sentir sofisticadas e em outras que queriam provocar. E ficou perfeito em todas.
É sobre intenção.
Não existe acessório cafona quando ele tem propósito. Quando ele traduz algo seu — um estilo, um contraste, uma mensagem. E no boudoir, o contraste é ouro.
Renda com couro. Salto com nada. Transparência com uma jaqueta masculina. Pérolas com pele.
Tudo faz sentido quando tem você ali.
Então se você pensa: “Será que isso combina comigo?”, a resposta é simples. Traz. Vamos testar. Vamos ver o que acontece quando você se permite brincar com as possibilidades.
Às vezes, o detalhe que você quase deixou de fora é o que vai roubar a cena.E você vai se ver ali, mais poderosa do que imaginava.
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